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A Pintora Engullida Pelo Deserto >>Com Arte E Cru >>Sites DO PAÍS

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Desde jovem sofre de esquizofrenia paranóide e sofre alucinações sonoras, vozes, transes catatónicos e depressão. “Suas vozes, como elas as chamava, dominam quase todos os aspectos de sua vida, algumas vezes, pra puni-la e, às vezes, para protegê-lo”, relata Olivia Laing.

Desaparece durante dias, vagabundea e necessita ser internada durante estes anos de nova-iorquinos em diferentes hospitais. O tratamento, algumas vezes, inclui electroshocks. Mesmo os médicos proíbem a escutar música ou rádio visto que ele influencia tal que entra em transe.

Inaceitável rejeitar que tudo isso repercute no seu serviço. Entretanto, continua volcándose na grelha, a linha e seus encontros e separações. Precisamente no verão de 1967, ocorre a fratura. Desaparece do universo da arte. Décadas depois esclarecer o que aconteceu.

“Deixei de Nova Iorque visto que todos os dias eu sentia que queria morrer e estava relativo com a pintura. Demorou incalculáveis anos pra achar a razão deste abundante senso de responsabilidade”. O caso é que, em 1968, de repente, reaparece em um posto de gasolina da Cuba (Novo México).

Uma população no meio do deserto quase desabitada, onde a poeira parece maquiagem sobre a pele. Até 2010 Cuba não deve passar os 700 habitantes. Lá fale com a mulher do dono da estação de serviço que lhe fornece um terreno pra alugar. Neste contexto desolador, se instala e começa a criar uma moradia fácil com tijolos de adobe e um nanico estúdio com 3 árvores que derrubar com uma motosserra. Sem luz, sem telefone, sem vizinhos.

  • ÐεανĪΓα (discussão) 15:Dezessete trinta ago 2008 (UTC)
  • Cara quadrada e recolhido grande
  • Paisagens bioclimáticos da Bolívia
  • 30 de julho de 2013 às 18:Cinquenta e cinco
  • dois Rock Lee

1 2003 de Agnes Martin. Foto cortesia: Estate of Agnes Martin. É o teu regresso ao mundo da arte. “Minhas pinturas não são objetos, nem sequer espaço, nem maneiras. São claridade, claridade; quebram a forma”, contará Agnes Martin. Deste modo é. Sua maneira de assimilar o serviço artístico é tão excepcional como ela. Aguardava possuir uma “visão”. Uma projeção mental da pintura. Logo após, começava a pôr fórmulas matemáticas, escalaba da tela, a dividia e usava lápis e fita de construtor para traçar sutis linhas em uma tela engessado. Depois aplicava algumas de suas cores fetiches como o rosa claro ou um azul frio. Como se ambicionar capturar toda a claridade do Novo México. Acababou a pintura e, assim, olhou pra uma nova visão.

neste universo espartano (apenas comia) sobreviveu durante décadas. “Seus anos em Nova México estão marcados por uma retirada do mundano ruído, uma existência de renúncia e restrições que várias vezes parece masoquista, apesar de Martin insistia que tua vontade era espiritual: uma guerra sem final contra o pecado do orgulho. Tuas vozes eram rigorosas em tuas limitações. Não lhe permitiam adquirir discos, ter uma televisão ou um cão ou um gato que lhe fizessem companhia.

No inverno de 1973 vivia de nada, não obstante de alguns tomates, nozes e queijo”, narra Olivia Laing. Porém nunca deixou de trabalhar, expõe pela galeria Pace de Nova Iorque, e seu trabalho ganha pouco a pouco reconhecimento. Nesse círculo se manterá até o conclusão de seus dias. Chegam em dezembro de 2004. Pela enfermaria da residência de idosos de Taos, no Novo México, onde havia se internado voluntariamente.

Ao seu redor, tua família e seus colegas mais próximos. Tinha noventa e dois anos. E um talento claro e azul como o deserto. Foto de abertura: Agnes Martin fotografada perto de Cuba (Novo México, EUA, em 1974. Foto: Gianfranco Gorgon/Cortesia: ‘The Guardian’.