Inypsa e Carbures aprovaram a fusão, em outubro de 2018. Assim nasceu Airtificial. Especializada em robótica colaborativa e estruturas inteligentes, é criada por três linhas de negócio: Intelligent Robots (robótica inteligente), Aerospace and Defense (indústria aeroespacial) e Civil Works (construção civil) e de capital aberto, a partir de novembro.
O novo grupo recebeu no primeiro trimestre um ebitda de 0,4 milhões de euros e as receitas de 21 milhões, os seus primeiros resultados operacionais depois da fusão. Borja Martínez-Laredo (ex-diretor da UBS Espanha), seu ceo, recebe a CincoDías para pesquisar os planos de “a única cotada na bolsa espanhola de inteligência artificial”, que emprega 1.Cem pessoas, dos quais 600 são engenheiros. Como avalia a fusão, nove meses depois da operação? Foi um acerto.
Nós ganhamos massa magra. Conseguimos apagar os custos, ampliar receitas e, além de tudo, gerar mais margens. Intelligent Robots que representa mais da metade do faturamento e margem do grupo. O que faz essa divisão? Fabrica linhas de montagem para veículos.
Esse linear leva inteligência artificial, robótica colaborativa, automatizada, internet das coisas e da realidade aumentada. Produzimos em angra dos reis, Polônia, México e China. Aí se vêem lineares que, por intermédio da inteligência artificial, são capazes de converter um linear uniproducto em multiprodutos. É muito competitiva. Acabamos de fechar 3 contratos de montagem para o motor em China, México e Polônia, por 10,cinco milhões. O grupo tem inteligência pra desafiar os crescimentos previstos neste setor.
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o E outras oportunidades estratégicas? Estamos em três continentes (Europa, América e Ásia), com as três divisões de negócio. Somos um parceiro importante da cadeia de fornecimento da Airbus. Como última novidade, contamos com ofertas do setor farmacêutico para fazer lineares fora de Portugal em centros de logística e de criação.
o Se propõem favorecer com a Boeing? Tivemos uma reunião com eles, que foi excelente para notabilizar as estruturas sensorizadas (essas enviam fatos em tempo real do que está acontecendo no objeto) que nós fabricamos. É uma tecnologia que não está presente nos aviões. Então, será que irão gerar pros 2 gigantes da aeronáutica? Nossa intenção é diversificar a indústria aeroespacial.
Airbus é como um pai para nós, temos uma conexão excepcional. Somos um Tier 2, trabalhamos para os Tier 1, que, por tua vez, o exercem para a Airbus e a Boeing, encarregando-se do conjunto. Agora estamos ofertando de imediato para a Boeing pra trabalhar com eles assim como; somos o único Tier 2 da Europa, com fornecedor de Boeing em sua estratégia de focused factory, todavia são processos longos, derivados das certificações que forem necessárias. Queremos trabalhar com a Boeing e Airbus a cada vez.
