Vá adiante que eu não tenho nada contra o mindfulness, nem sequer a favor. Mas o que prontamente escapa a cada tentativa de contagem são as fontes ao mindfulness nos meios conhecidos, websites e mídias sociais. Os resultados do Google são contados em dezenas de milhões. As informações de pesquisa incluem entradas como “mindfulness app”, “mindfulness livro”, “mindfulness o que é e como se pratica”, ou mesmo “mindfulness para criancinhas”. Você Realmente serve para algo? É falar, você está cientificamente comprovada a tua utilidade geral, além do placebo, da anedota, da experiência pessoal e o amimefuncionismo? Qual é comparado, objetivamente, a tua efetividade com novas atividades que, em épocas passadas ou atuais têm se popularizado com fins pelo menos parcialmente iguais?
você foi comparado com… digamos, a psicoterapia, a psicanálise, o exercício físico, ouvir Mozart, enxergar Memórias de África ou observar a um concerto de Metallica? Foi quando comparada com a oração religiosa? Um advogado se agarra às provas que apoiam a tua linha de defesa, por muito que as contrárias sejam mais numerosas e contundentes. Nem mesmo a nossa tendência natural a confiar-nos do critério de centenas de pessoas é justificada.
- Realizaremos um sprint pela colina durante 30 segundos
- Existe uma faixa mais ou menos recomendável pra tomar frutas
- Química (hidrocarbonetos, chumbo, pesticidas, etc.)
- Benefícios psicológicos
Os filósofos bem como têm um termo para esta finalidade: eles chamam sofisma populista ou serviço, ela ad populum. O fato de que centenas de pessoas apoiam ou apoiá-lo alguma coisa só apresenta que… centenas de pessoas o apoiam ou isnad. Não diz nada a respeito da tua validade ou certeza. Há uma velha citação pra esta finalidade: “come merda; milhões de moscas não podem estar erradas”.
É neste ponto onde devo anexar o disclaimer de que não estou comparando o mindfulness com qualquer tipo de excremento, nem estou afirmando que possa ser uma mojiganga ou uma engañifa. Há alguns dias publiquei uma reportagem em outro meio em que contava os resultados do maior metaestudio (estudo estudos) é produzido até à data sobre a efetividade do mindfulness. A decisão do meio em dúvida de titular o meu artigo com a palavra “timo” levantou um direito alvoroço. Alguns defensores do mindfulness me escreveram e-mails; isso sim, parabéns (não desejo ser cínico, no entanto caso contrário, teriam contradizer essa afirmação de que o mindfulness acalma a agressão). Mas, acima de tudo isso, o
isso É, como comprova a ciência dos supostos proveitos do mindfulness? Claro que mesmo com tudo isso, e sabendo que os efeitos do mindfulness são capazes de diversificar de pessoa pra pessoa, a resposta de diversos é que não há nenhum prejuízo testar.
Mas quer dizer precisamente o que mais preocupa Farias, e é que, em alguns casos esporádicos si o faz. O psicólogo menciona um estudo anterior em que uma pequena percentagem de praticantes de mindfulness sofreu efeitos negativos na forma de ataques de pânico, depressão ou preocupação.
de Acordo com Farias, depois da publicação, em 2015, de teu livro The Buddha Pill: Can Meditation Change You? A pílula de Buda: O De todo o exibido, não deve concluir-se que o mindfulness não serve pra nada. Em ciência, normalmente, é impensável provar uma negativa, e, em todo caso, é viável que muitos de seus praticantes sim obtenham os privilégios reportáveis, seja qual for o equipamento que circunstância, ainda que pra outros seja inútil.
Não esqueça aquele velho piada estatístico: se eu como um frango e você não, estatisticamente qualquer um da gente comeu meio frango. Mas, porventura, um freguês informado e com mentalidade crítica faria bem no mínimo em impossibilitar engolir estas pílulas tal qual tentam vendérselas aqueles que vivem de vender estas pílulas, e buscar o teu próprio caminho. Para alguns talvez seja o mindfulness. Mas se se trata de procurar a alegria, a energia e a paz interior, outros acham de tudo isso… o death metal. Sim, sério. Se lhes apetecer, venha mais uma vez amanhã, e se o conto.