Como movimento de transformação da população, tem uma vocação de interferência sobre a forma em que se produz o material gráfico com a realidade e o discurso científico. À capacidade que o movimento feminista adquire relevância no mundo acadêmico, se vai gerando um organismo teórico independente com ferramentas conceituais próprias. Em sua consideração de movimento social, o feminismo é conceptúa como um recurso, uma sucessão de etapas ou fases, bem como chamadas de “ondas”. É relevante ter em conta que a história do feminismo norte-americano não coincide com a dos estudos feministas europeus, entre os quais se evidenciam os que se fazem no idioma português.
Não foi até a década de 1880, no momento em que Hubertine Auclert, sufragista francesa, retomou o termo, imediatamente com uma conotação voltada para os movimentos que buscavam a justiça social e política para as mulheres. Até esta data foi estabelecida feminismo como “doutrina social favorável à mulher, a quem concede prática e direitos reservados antes que aos homens”.
Na sua segunda acepção, é o movimento que exige pras mulheres idênticos direitos que pros homens. Os estudos feministas europeus, entre os quais se afirmam os que se realizam no idioma português, distinguem-se como primeira fase do feminismo e Ilustração, assim como chamada a polêmica feminista. Uma das primeiras mulheres filósofas com princípios feministas foi Hiparquía, esposa de Crates de Tebas.
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A Ilustração e que remonta a Idade Média. Este feminismo pré-moderno não surge do discurso de exaltação das virtudes femininas que faz parte da tradição européia do século XIII, conhecido como Amor cortês. Salvo exceções, os principais autores homens da Ilustração deixadas o papel da mulher na modernidade. Tanto Rousseau, como Kant considerava que as mulheres, como as gurias, estavam excluídas “por natureza” do direito de cidadania. Se, como ela oferece o valor principal em todas as mulheres a beleza e a graça, lhe desse a critério, presto os veríamos tão solícitas por adquiri-la, como nesta hora estão por parecer bonitas e simpáticas.
Rectifiquen os homens, primeiro, tua estimativa, isto é, apreciam as peças, que merecem de fato, e não duvidem que se reformarán os vícios de que se quexan. Entretanto, não se faça a circunstância para as mulheres, que só cuidam de adornar o corpo, porque vê que este é o idolillo, pra que eles dedicam seus incensos. A segunda fase, ou primeira onda do feminismo se refere ao movimento feminista, que se montou pela Inglaterra, EUA e em outras partes do mundo, como a américa latina no decorrer do século XIX e começo do século XX. Inicialmente, concentrou-se pela obtenção de igualdade frente ao homem em termos de direito de posse e a mesma prática de agir, do mesmo jeito que a busca de igualdade de direitos dentro do casamento.
no conclusão do século XIX, os esforços vão se concentrar pela obtenção de direitos políticos, nomeadamente o certo ao sufrágio. Nas décadas de 1830 e 1840, destaca-se o movimento socialista francês, a peruana Flora Tristán, com obras como A emancipação da mulher, considerada como precursora do movimento feminista moderno.
Ao dar início-se o século XX aparecem no Reino Unido as suffragettes, ativistas dos direitos civis das mulheres, em característico o direito ao sufrágio. Autoras e ativistas mais consideráveis da primeira onda do feminismo são: Lucretia Mott, Lucy Stone, Elizabeth Cady Stanton e Susan B. Anthony, várias delas vinculadas ao abolicionismo e influenciadas pelo raciocínio quaker.
O caráter do feminismo predominante naquele momento vindica a mulher por intervenção de qualidades consideradas femininas, como a temperança, a existência piedosa ou a abstenção de beber álcool. Na Argentina, a anarquista Virginia Bolten lidera um movimento feminista sindical ao redor do jornal A Voz da Mulher (1896-1899), publicado perante o lema “nem sequer Deus, Nem patrão, nem marido”. Poucos anos depois Bolten integrou a mesa de direção da Federação Operária Regional Argentina (FORA).
Instalada no Uruguai, participou do movimento que conquistou o certo ao voto pras mulheres (primeiro de um país ibero-americano) e o divórcio. Com a realização da igualdade de iure, a primeira onda vai perder a tua explicação de ser, após uma etapa de pouca atividade em que o feminismo se refere. Aparecerão algumas correntes feministas, voltadas para o progresso e igualdade social e cultural da mulher e para diferenciá-las, se lhes vai a qualificar-se como a “Segunda onda”, nomeando de forma retrospectiva da “Primeira onda”. Elisa Leonida Zamfirescu (1887-1973) foi a primeira mulher engenheiro do mundo.
A Segunda Onda Feminista, do Movimento de Mulheres ou de libertação da mulher faz referência a um período de atividade feminista, que começa no início dos anos 1960, e dura até os anos noventa do século XX. Feminismo de segunda onda é um termo identificado com abundantes ramos do feminismo, cujo ativismo e pesquisa nos Estados unidos começa em 1990 e se estende até o presente.
